Agradeço, alma irmã, todo o concurso Com que me reconfortas e garantes, Fazendo-me canal mesmo singelo De assistência e de alívio aos semelhantes!… O prato generoso que me deste Não foi somente auxílio à penúria pungente, Fez-se clarão iluminando anseios, Felicidade para muita gente. A roupa usada com que me brindaste, Além da utilidade em que se aprova, Transfigurou-se em bênção de esperança À busca de serviço e vida nova. E leve cobertor que me entregaste E parecia aos olhos simples pano, Converteu-se em presença da fé viva Entretecida de calor humano!… Recursos vários que me ofereceste, Muito mais que socorro à pessoa insegura, Transformaram-se em festa de alegria E retorno ao regaço da ventura. Por tudo o que me dás em bondade e trabalho, Repito-te no amor que a palavra não diz: — “Pelo dom de servir nos bens que me amparas, Deus te guarde, alma irmã!… Deus te faça feliz!… |