No grupo da fraternidade, o coração está sempre disposto a servir. Em seu santuário a alma do irmão
não indaga,
não desconfia,
não fere,
não perturba,
não humilha,
não se exonera do dever de auxiliar a todos,
não se afasta dos infelizes, para que o esquema de Cristo se cumpra nos mais necessitados.
Não reclama,
não desanima,
não se revolta,
não chora perdendo tempo,
não asila pensamentos envenenados,
não destrói as horas em palestras inúteis,
não exibe braços inertes,
não mostra o rosto sombrio,
não cultiva o espinheiro do ciúme,
não cava o abismo da discórdia,
não dá pasto à vaidade,
não se julga superior,
não se adorna com as inutilidades do orgulho,
não se avilta com a maledicência,
não se ensoberbece
e não foge à paciência e à esperança para confiar-se às trevas da indisciplina e da perturbação.
Porque o companheiro da fraternidade, em si mesmo, é:
o perdão vivo e constante,
o trabalho infatigável,
a confiança que nunca se abate,
a luz que jamais se apaga,
a fonte do entendimento que não seca,
a bondade que nunca descrê da Providência Divina.
E é, sobretudo, o amor incessante, fazendo a vida florir e frutificar, em toda parte, em pensamentos, palavras, atitudes e atos de renovação com o Senhor que, aceitando a Manjedoura, nos ensinou a simplicidade na grandeza e, imolando-se na Cruz, exemplificou o sacrifício supremo, pela felicidade de todos, até o fim da permanência entre os homens.