Coração fatigado, enfermo e aflito Na noite espessa que te envolve a estrada, Contempla a imensa abóbada estrelada, Cintilando na glória do infinito!… Emudece a amargura de teu grito E, ante as dores da longa caminhada, Busca o fulgor distante da alvorada E sorri para o amor puro e bendito. Segue olvidando pântanos e espinhos, Pedras, nuvens e serros escarninhos, Sem que o fel de teu pranto sobrenade… E, sobranceiro à treva que te espia, Chegarás soluçando de alegria Ao Divino País da Eternidade. |