Triste viajante da floresta escura, Tateando na estrada erma e sombria, Alcancei a aflição do último dia, Esmagado na sombra da amargura… Mas, além do favor da sepultura, Eis que a paz novamente me sorria… E, ave exalçando a graça da alegria, Embriaga-me a luz vibrante e pura! Glória às dores da vida transitória!… Não traduzo o meu grito de vitória, Por mais que a minha fé se estenda e brade; Cego que torna a ver, além do mundo, Canto somente a luz de que me inundo, Nos caminhos de sol da eternidade. |