(A dor)Vi a dor caminhando em negra estrada, Qual megera da sombra, em noite escura, E perguntei, rolado de amargura; “Por que nasceste, bruxa desvairada?” “Por que ostentas a espada estranha e dura, Sobre o seio da vida atormentada, Reduzindo à miséria, cinza e nada Todo o sonho da paz e da ventura?” Mas a Dor respondeu; “Cala-te, amigo! Na torturada senda em que prossigo, O veneno do mal morre infecundo. “Sem meu gládio que salva, pouco a pouco O homem padeceria cego e louco Em tenebrosos cárceres do mundo!” |
O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas, foi publicado em 30-01-1972 pela LAKE e é a 11ª do livro “”