Mãe das Dores, Senhora da Amargura, Eu vos contemplo o peito lacerado Pelas mágoas do filho muito amado, Nas estradas da vida ingrata e dura. Existe em vosso olhar tanta ternura, Tanto afeto e amor divinizado, Que o do vosso semblante torturado Irradia-se a luz formosa e pura; Luz que ilumina a senda mais trevosa, Excelsa luz, sublime e esplendorosa Que clareia e conduz, ampara e guia. Senhora, vossas lágrimas tão belas Assemelham-se a fúlgidas estrelas: Gotas de luz nas trevas da agonia. |
(Publicado em “Novo Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro para 1932” Lisboa-Portugal — pág. 162)
Essa mensagem foi publicada também em 2010 pela editora VL e é a 12ª lição da 2ª Parte do livro: “”