Harpas de amor tangendo de mansinho A música do bem ditosa e bela, As mãos guardam a luz que te revela A mensagem de paz e de carinho. Não te afirmes inútil ou sozinho… Na existência mais triste ou mais singela, Nas mãos todo um tesouro se encastela Derramando-se em bênçãos no caminho. Ara, semeia, tece, afaga e ajuda… Mãos no trabalho são a prece muda De nosso coração, vencendo espaços… E, aprendendo com Cristo, ante o futuro, Tuas mãos como servas do amor puro, São estrelas fulgindo nos teus braços. |
(Psicografado em Pedro Leopoldo, MG, em 24 de maio de 1954.)