Alma cansada e triste, alma sincera, Sorve a angústia do cálix derradeiro! Guarda a bênção da fé sob o madeiro Da aflição que te punge e dilacera. Trabalha, serve e crê, ajuda e espera, Imitando o Celeste Companheiro… Um dia, o doloroso cativeiro Será livre e ridente primavera. Vencendo ulcerações, trevas e escombros, Bendize a dor que te enriquece os ombros Com as chagas do martírio austero e forte. A cruz que te aguilhoa, dia a dia, É o luminoso preço da alegria Na vida que te aguarda além da morte. |
(Da obra “TRINTA ANOS COM CHICO XAVIER”, de Clóvis Tavares, 1ª edição — 1967 — “Calvário”.)
Essa mensagem foi publicada originalmente em 1956 pela FEB e é a 46ª lição do livro “”