Filho do coração, além das dores Da cruz de pranto que te dilacera, Fulge, sublime, excelsa primavera Ao sol do amor de todos os amores. Agradece os espinhos e amargores Em que te afliges sob a longa espera… E lançando ao futuro a alma sincera, Vara, gemendo, os trilhos redentores. Chora, louvando as lágrimas doridas Que nos lavam as sombras de outras vidas Como forças de imensa tempestade… Trabalha, serve e crê, ama e confia E ascenderás à glória da alegria No coração de luz da Eternidade. |
(Da obra “TRINTA ANOS COM CHICO XAVIER” de Clóvis Tavares, CALVÁRIO, 1967)