Ah! minha Nina amada, abelha mansa Da colmeia a que o Mestre se afeiçoa. Guarda contigo, ovelha humilde e boa, A saudade no escrínio da esperança! Alma de arminho, cândida criança, Mensageira do bem que aperfeiçoa, Deus te enriqueça! Aureole-te a coroa De eternidade e bem-aventurança! Flor! — guarde-te o sol do amor divino, Estrela! — acende o lume peregrino, Irmã! — toda a ternura te reveste! Espera e ama! exulta de alegria, Que os teus amados chegarão, um dia, Ao teu templo de luz no Lar Celeste!… |
(“TRINTA ANOS COM CHICO XAVIER”, de Clóvis Tavares, 1ª edição — CALVÁRIO — 1967)