Santa — a moeda amiga ao tornar-se carinho Em todo lar sem pão que a penúria flagela, Enaltecida sempre — a roupa mais singela Que protege a nudez ao vento e ao desalinho!… Glorificado seja — o pouso que tutela O enfermo relegado às pedras do caminho, Preciosa — a afeição para quem vai sozinho, Trancando-se na dor em que se desmantela!… Nobreza em toda ação que represente amparo Do auxílio de um vintém ao apoio mais raro, Que a simpatia expresse e a bondade presida!… Brilhe em tudo, porém, com mais força e grandeza A palavra do Bem que apure a Natureza, Iluminando o Amor e libertando a Vida!… |
(“” — LAKE 1ª edição 30-1-1972.)