Bendita sejas, mão piedosa e pura, Em cujos doces dedos, de mansinho, A caridade tece o brando arminho Com que afagas miséria e desventura. Estrela fulgurante em noite escura, És a consolação, a paz e o ninho Dos aflitos, que choram no caminho, Sob as chagas da sombra e da amargura… Mão que repartes luz, pão e agasalho, Coroada na glória do trabalho, A refulgir em todas as igrejas!… Por toda a gratidão que te abençoa, Mão que ajudas, contente, humilde e boa, Deus te guarde, feliz! Bendita sejas!… |
(“CAMPANHA DE FRATERNIDADE AUTA DE SOUZA” 1ª edição — Fevereiro de 1972 — pág. 37)