(Aos corações queridos da jornada da ascensão) Não te detenhas! Segue, alma querida, Vara o próprio caminho em sombra e vento, Resguarda o coração tranquilo e atento E enriquece de amor o chão da vida. Não te amargure o temporal violento Que invade a Terra em fúria desmedida. De esperança a esperança e lida em lida, Dissiparás a angústia e o sofrimento. Segue, plantando o bem por onde fores, Deixando ao tempo o fel das próprias dores, Por mais que a provação te envolva a estrada!… Além da imensa noite, espessa e fria, Cristo é o Divino Sol do Novo Dia, Anunciando a Nova Madrugada!… |
(Soneto recebido em reunião pública, na manhã de 26 de novembro de 1972, na Escola Jesus-Cristo, de Campos, Estado do Rio)