Converte o pranto em que te dilaceras Em fonte de bondade, alma querida, Transfigure em bondade, paz e vida A saudade que trazes de outras eras… Espalha o bem, por mais que a dor coincida Com teu sonho de novas primaveras, Eleva-te a caminho, enquanto esperas, Quanto mais alto, tanto mais subida. Segue e serve, de pés sangrando embora, Esquece-te, perdoa, lida, chora, Luta, vence-te, sofre, mas porfia!… E encontrarás o Reino do Amor Puro, Da união sem adeus ante o futuro Na beleza perpétua da alegria!… |
(Soneto recebido em reunião da noite de 21 de julho de 1973, na Comunhão Espírita Cristã, em Uberaba, MG.)