Alguém te espera o amor, estrada afora, Seja o dia translúcido ou cinzento, Para extinguir a sombra e o sofrimento, Nas empedradas trilhas de quem chora!… Não te detenhas!… Vem!… O tempo é agora, Há quem se arrase ao temporal violento, E corações ao frio, à noite e ao vento Ante a descrença que se desarvora…. Vem à estrada do mundo!… Ampara e ama!… Esclarece e consola, alça por chama O próprio coração fraterno e amigo!… Esse alguém é Jesus, que te abençoa!… Trabalha, serve, esquece-te, perdoa E o Mestre Amado seguirá contigo!… |
(Soneto recebido, em reunião pública da Fundação Marietta Gaio, na noite de 30 de outubro de 1974, no Rio de Janeiro, RJ.)