Amado coração, não te amedronte A tormenta frenética lá fora, Na dor humana que se desarvora, Mesmo que a sombra lívida te afronte. Duras incompreensões chovam em monte, Fúrias da noite gritem, de hora a hora, Lembra o clarão do sol por nova aurora Em que a vida mais alta se te aponte. Do pensamento em paz a que te elevas, Deixa que a luz de Deus dissipe as trevas, Guardando a prece por seguro abrigo!… E ama, serve, e segue, estrada a estrada, Na certeza serena e imaculada De que a bênção do Mestre vai contigo. |
(Soneto recebido, na manhã de 26 de julho de 1975, no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, MG.)