Enquanto a carne em treva brande a vara Da amargurosa dor que te alanceia, Acende, em paz, a lúcida candeia Da sublime esperança que te ampara. A fé transforma a noite em manhã clara. Não te canse o deserto… Ara e semeia E arrancarás da imensidão de areia A flor da primavera e o pão da seara… Que o grilhão do passado te não prenda. Faze do amor a rútila oferenda Do próprio ser ao mundo estranho e escuro! E ave de luz tornando ao pátrio ninho, Encontrarás, feliz, o áureo caminho Para a esfera de glórias do Amor Puro! |
(Mensagem recebida no Grupo Espírita Luiz Gonzaga na noite de 26 de janeiro de 1953 — Pedro Leopoldo, MG.)