Glorificada sejas onde fores, Mão que te fazes sol, apoio e ninho Para todos os tristes do caminho, Mão que recorda um lírio aberto às dores!… Mão generosa, mão em que adivinho A mensagem de Cristo em resplendores, Mão que converte lágrimas em flores, Deus te abençoe os gestos de carinho. Nunca enxerguei a forma de teu culto; Fito-te a luz que passa e enquanto exulto Vejo que o mundo se aprimora ao vê-la! Caridade! És o dom que nos irmana, Amor de Deus na inteligência humana, Uma estrela engastada noutra estrela!… |
(Soneto recebido na sessão pública do Lar Espírita de Lázaro [v. ] na noite de 9 de agosto 1966 — Uberaba, MG. )