Deus te abençoe o pão que dás à porta Aos romeiros cansados da Agonia, O teto aos que se vão em noite fria Na dor em que a nudez se desconforta. Deus te abençoe o raio de alegria Com que a força da fé se te transporta No rumo da esperança semimorta Para traze-la à glória de outro dia. Deus te abençoe por tudo quanto fales Para extinguir tristezas, dores, males Que se amontoam na penúria imensa… Deus te abençoe, porém, com mais ternura A presença da paz e da ventura De todo amor que dês sem recompensa… |
(Lar Espírita de Lázaro — Uberaba, MG. 2-7-1968)