Repara, além das rosas do teu horto, Onde a luz do teu sonho brilha e mora, Os romeiros que seguem, vida a fora, Padecendo aflição e desconforto. Infortunados náufragos sem porto, Tristes, rogando a paz de nova aurora, Levam consigo a dor que clama e chora Sob as chagas do peito quase morto… Não te detenhas!… Vem, socorre e ajuda A multidão que passa, inquieta e muda, Implorando-te amor, consolo e abrigo! Reparte o pão que te enriquece a mesa, Estendendo o teu horto de beleza, E o Mestre Amado habitará contigo. |
(“CAMPANHA DE FRATERNIDADE AUTA DE SOUZA” 1ª edição — Fevereiro de 1972 — pág. 43)