A Gênese

CAPÍTULO XVIII

Os Tempos são Chegados

A geração nova
• Item 35 •


Para o materialista, os flagelos destruidores são calamidades sem compensação, sem resultados úteis, uma vez que, na opinião deles, os aludidos flagelos aniquilam os seres para sempre. Mas, para aquele que sabe que a morte só destrói o envoltório, tais flagelos não têm as mesmas consequências e não lhe causam o menor pavor; compreende o seu objetivo e sabe também que os homens não perdem mais por morrerem juntos, do que por morrerem isolados, considerando-se que, de uma forma ou de outra, todos a isso hão de chegar.
Os incrédulos rirão destas coisas e as qualificarão de quimeras; mas, digam o que disserem, não escaparão à lei comum; cairão por sua vez, como os outros, e, então, o que lhes acontecerá? Eles dizem: nada! Viverão, no entanto, a despeito de si próprios e se verão um dia forçados a abrir os olhos.

[1]N. de A. K.: Extrato de duas comunicações dadas na Sociedade de Paris e publicadas na Revista Espírita de outubro de 1868. São corolários das de Galileu, reproduzidas no capítulo VI, e complementares do capítulo IX, sobre as revoluções do globo.

[2]N. da E.: Ver “Nota Explicativa”, p. 509.

[3]N. de A. K.: A terrível epidemia que, de 1866 a 1868, dizimou a população da Ilha Maurício, foi precedida por uma chuva tão extraordinária quão abundante de estrelas cadentes, em novembro de 1866, que aterrorizou os habitantes daquela ilha. A partir desse momento, a doença, que reinava desde alguns meses de forma muito benigna, transformou-se em verdadeiro flagelo devastador. Aquele fora bem um sinal no céu e talvez nesse sentido é que se deva entender a frase – estrelas caindo do céu, de que fala o Evangelho, como um dos sinais dos tempos. (Pormenores sobre a epidemia da Ilha Maurício: Revista Espírita de julho de 1867 e de novembro de 1868.)

[4]N. da E.: Ver “Nota Explicativa”, p. 509.

[5]N. da E.: Ver “Nota Explicativa”, p. 509