Traduzindo benevolência por fator de equilíbrio, nas relações humanas, vale confrontar as atitudes infelizes com os obstáculos que afligem o espírito, na caminhada terrestre.
Aprendamos sinonímia de ordem moral, no dicionário [simples] da Natureza:
Crítica destrutiva — labareda sonora. Azedume — estrada barrenta. Irritação — atoleiro comprido. Indiferença — garoa gelada. Cólera — desastre à vista. Calúnia — estocada mortal. Sarcasmo — pedrada a esmo. Injúria — espinho infecto. Queixa repetida — tiririca renitente. Conversa desnecessária — vento inútil Preconceito — fruto bichado. Gabolice — poeira grossa. Lisonja — veneno doce. Engrossamento — armadilha pronta. Aspereza — casca espinhosa. Pornografia — pântano aberto. Despeito — serpente oculta. Melindre — verme dourado. Inveja — larva em pencas. Pessimismo — chuva de fel. |
Espiritualmente, somos filtros do que somos.
Cada pessoa recebe aquilo que distribui.
Se esperamos pela indulgência alheia, consignemos as manifestações que nos pareçam indesejáveis e, evitando-as com segurança, saberemos cultivar a benevolência, no trato com o próximo, para que a benevolência se nos faça auxílio incessante, através dos outros.
(Psicografia de Francisco C. Xavier)
Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicada originalmente em 1963 pela editora CEC e é a 28ª lição do livro: “”.