Se você efetivamente deseja cooperar com Jesus, nada conseguirá arredá-lo do propósito de servir.
Mesmo sob circunstâncias adversas, saberá encontrar recursos para que o bem se manifeste através de suas mãos.
Ao invés de inspirarem-lhe desânimo, os percalços naturais do caminho ser-lhe-ão apelos à perseverança e convites ao devotamento.
Não perderá tempo reclamando situações de privilégio ou esperando condições mais favoráveis ao cumprimento do dever.
Por mais insignificante que considere a sua tarefa, procurará desempenhá-la com a responsabilidade daqueles aos quais a vida já confiou encargos maiores.
Se acontecimentos inesperados lhe impuserem limitações ao campo de ação pessoal, não se acanhará de tornar às suas próprias origens no serviço de natureza espiritual com a alegria e com a esperança que lhe assinalaram os primeiros passos na senda do aperfeiçoamento.
Compreenderá que todo sofrimento é lição, agradecendo à dor a experiência adquirida na cartilha da provação.
Preferirá ser desagradado pelos que ainda não conseguem aceitá-lo como é, do que desagradar a consciência que lhe ensina a ser melhor a cada dia que passa.
Na companhia de amigos, ou solitário, seguirá adiante sem se deixar absorver exclusivamente pelos compromissos de ordem material, lutando, a todo custo, pela emancipação íntima, reconhecendo que toda construção sólida no reino do espírito se alicerça no sacrifício.
Se você sinceramente deseja acompanhar o Mestre na jornada de volta para Deus, tome a sua cruz sobre os ombros e não o perca de vista, em meio às surpresas e desafios da estrada.
(Psicografia de Carlos A. Baccelli)