Na Suméria distante, o vencedor de feras Seria chefe hostil que nos dirigiria, Disputávamos nós horrenda hegemonia, Quais leões e chacais, hienas e panteras. Depois, o Egito a Grécia e Roma na porfia Das lutas ancestrais que vinham de outras eras… A Idade Média é a noite entre sombras austeras Das quais a Renascença é aurora fugidia!… Quanto orgulho cruel, quanto custa ser grande!… Hoje o cérebro humano é mais alto que os Andes, Mentalizando a guerra, — o pior dos destinos!… E enquanto há treva e dor na agitação dos povos, Imploramos aos Céus, na luz dos tempos novos, — Ensina-nos, Senhor, como ser pequeninos!…
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Soneto recebido pelo médium Francisco C. Xavier em reunião pública da noite de 20/09/1986, em Uberaba, Minas Gerais. O manuscrito dessa mensagem encontra-se sob a custódia do Dr. Eurípedes Higino, filho adotivo do Chico.