— — a respeito das sessões de materialização com a médium Otília — pela mídia impressa. numa reunião de efeitos físicos — sobre um caso de bicorporeidade ocorrido com Chico Xavier — . |
Em 1964, Chico Xavier decidiu não mais enviar livros para publicação pela FEB. Para conhecer as razões que o levaram a isso é preciso, antes, compreender a estreita ligação do médium com o parque gráfico da FEB.
Frederico Figner, abastado espírita do Rio de Janeiro, era muito amigo de Chico Xavier, tendo-o visitado muitas vezes, em Pedro Leopoldo.
Com a sua morte, Chico deparou-se com uma doação inesperada: cem contos de réis, quantia que lhe deixara Figner em testamento.
O médium ficou espantado, cismarento… E refugiou-se na meditação: Que é que esse dinheiro está querendo de mim?
Decidiu, então, devolver a avultada soma às filhas do abnegado presidente da FEB e naturais herdeiras do ilustre desencarnado. As filhas de Fred Figner tornaram a devolver a quantia a Chico, afirmando-lhe que aquela soma lhe pertencia, por ordem do pai.
Foi quando, então, o médium decidiu enviar a “herança” à FEB, como doação. Soubemos, pelo estudioso confrade Stig Roland Ibsen, que essa quantia — 100 contos de réis — foi o ponto de partida para que a FEB montasse o notável parque gráfico que a serviu durante decênios. Acrescente-se ao donativo as vendas das cem primeiras obras, das 462 psicografadas pelo médium enquanto em vida e, certamente, compreenderemos melhor o papel determinante de Chico na pujança da obra editorial da FEB. Esse reconhecimento é justo e não deveria ser esquecido.
Por que Chico Xavier não destinou mais nenhum livro à publicação pela FEB?
Para responder a esta pergunta, é preciso relacionar, ainda, as circunstâncias que o levaram a isso. A decisão está ligada ao desdobramento de um evento que o desgostou profundamente. Trata-se do episódio desencadeado pelas sessões de materialização realizadas em 1964, na cidade de Uberaba, nas quais Chico Xavier e Waldo Vieira tomaram parte e mais 19 médicos, colegas do Waldo, e que tinham por finalidade a comprovação da imortalidade da alma. Vamos conhecer esse triste episódio, narrado por Jorge Rizzini, que o acompanhou bem de perto.
“Dezenove médicos se reuniam, periodicamente, em Uberaba, a fim de realizar sessões de materializações no consultório do Dr. Waldo Vieira. A médium era Otília Diogo, uma senhora analfabeta. Sabedor dessas sessões experimentais, durante as quais se materializavam diversos Espíritos, inclusive, a freira Irmã Josefa, o repórter José Franco aproximou-se dos médicos e, de posse de algumas fotografias, publicou uma simpática reportagem na revista O Cruzeiro.
E, assim, ganhando a confiança dos médicos, foi convidado a assistir a uma experimentação. Mas, na noite de 3 de janeiro de 1964, não compareceu sozinho ao consultório de Waldo Vieira: José Franco surgiu acompanhado por sete repórteres e fotógrafos! Os médicos, coagidos, não puderam recuar. Os repórteres tiveram ampla liberdade para fiscalizar o consultório e os participantes. Chico Xavier estava presente na condição de mero assistente, mas suas roupas foram também examinadas.”
Em seguida, Rizzini descreve todas as medidas tomadas pelos repórteres para evitar fraudes, algemando, inclusive, a médium, vestida com uma túnica negra, a uma jaula de ferro. E prossegue em sua narrativa:
“Chico Xavier, a pedido dos médicos, abriu a sessão com uma prece. Cinco minutos depois, Otília Diogo, gemendo, entrou em transe, liberando ectoplasma pela boca, pelos ouvidos e pelo nariz. Fotografias foram tiradas. Surgia irmã Josefa, vinda do espaço, totalmente materializada, embora o ambiente vibratório fosse de má qualidade.
Detalhes importantes: a freira materializada deixou-se fotografar ao lado dos repórteres Mario Moraes, Jorge Audi e José Franco, mantendo com eles diálogos e até permitindo que lhe tocassem o corpo. Diversos Espíritos, inclusive, masculinos, se materializaram nessa sessão memorável.”
E Rizzini prossegue:
“O médico Eurípedes Tahan Vieira, no final dos trabalhos, teve a feliz ideia de gravar a opinião dos repórteres. O repórter policial Nilo Oliveira fez declaração e assinou que havia algemado a médium, dona Otília, que havia colado também esparadrapo na fechadura dos cadeados, e tinha tomado conta do exterior da casa, onde se realizara a sessão, e que não havia observado absolutamente nada de anormal nem por fora e nem por dentro, ao término da mesma.”
Mario Moraes, por sua vez, afirmou que “nunca havia visto coisa igual”. E mais: “Não tenho explicação para o que vi”.
O fato, porém, é que, dias depois, os repórteres publicaram na revista O Cruzeiro extensa e violenta reportagem com o título A Farsa da Materialização.
A partir daí, começou a defesa de Jorge Rizzini, que perduraria por três meses. Uma luta, através da TV Continental, canal 11, do Rio de Janeiro, em horário nobre, contra a revista dirigida por David Nasser os cinco repórteres e o perito Carlos Éboli. Luta que o fez emagrecer seis quilos. Campanha vitoriosa, segundo ele, porque ninguém destrói a Verdade!
Sem dúvida, a contribuição de Jorge Rizzini foi muito valiosa, mas era necessário também fazer a defesa pela mídia impressa. Foi Chico Xavier que contou, como isso se deu, a Carlos Baccelli.
“Quando houve o problema das materializações de D. Otília Diogo, os 19 acadêmicos de Medicina que participaram encomendaram a uma revista uma reportagem de defesa. Naquela época, a revista cobrou 800 mil cruzeiros, que foram pagos por amigos de São Paulo. O Dr. Wantuil de Freitas, presidente da FEB, achou as duas reportagens tão interessantes que mandou reproduzi-las no Correio da Manhã, do Rio de Janeiro. O jornal mandou-lhe uma conta de um milhão e duzentos mil cruzeiros!… Ora, eu trabalhei em Pedro Leopoldo durante 31 anos e nunca publicamos um livro sequer pelas instituições de lá. Eu sempre achei que tal medida daria muito o que falar…
Quando me transferi para Uberaba, o Waldo e a Dalva Borges insistiram comigo durante cinco anos para a fundação de um departamento editorial na CEC. Eu sempre resistia. Pois bem, o Waldo me auxiliava abrir as correspondências endereçadas a mim. Um dia, depois de abrir um telegrama, eu o vi chorando… Naquele rosto tão sério, rolavam copiosas lágrimas. Eu me surpreendi, porque nunca havia visto o Waldo chorar daquele jeito, e indaguei-lhe o que havia ocorrido. Ainda chorando muito, ele me respondeu: “O Wantuil”, Chico, “está lhe cobrando as reportagens que mandou publicar; ele sabe que você não tem dinheiro, que você não pode pagar… Se estão fazendo isso com você, que tem trabalhado para eles como um empregado durante tantos anos, o que farão comigo daqui a algum tempo?!” (…)
O Waldo e a Dalva já haviam sido cobrados antes pela FEB, a qual exigia que pelo menos eles recebessem dos médicos; mas a reportagem no Correio da Manhã fora encomendada pelo Wantuil e eles não se viam comprometidos com dívida alguma. Foi quando eu disse ao Waldo que ainda tínhamos um caminho: — Vocês têm insistido comigo para a criação de um departamento editorial; pois bem, a Comunhão paga ao Wantuil e eu me rendo à ideia de vocês… Publicaremos um livro por ano! E começaremos com Livro da Esperança… Eu me vendi por um milhão e duzentos mil cruzeiros!… Mas me sentia mal, quando alguém vinha solicitar dos Espíritos um livro para a Comunhão, porque a instituição não precisava disso para sobreviver; durante muitos anos ela sobreviveu com o óbolo dos amigos… Foi por este motivo que rompemos com a Federação. Então, aqui, no Grupo Espírita da Prece, que foi criado com um Culto do Evangelho no Lar, não podemos ter diretoria alguma, porque aí as coisas se complicam… Perderemos essa alegria que temos aqui, sem termos que estar prestando obediência a ninguém…”
Foi por isso que Chico Xavier encerrou sua correspondência semanal com Wantuil de Freitas, nos meses de junho e julho de 1964. Interrompia-se ali um diálogo que se fizera constante desde 1943 e que se pode acompanhar no excelente livro Testemunhos de Chico Xavier, de Suely Caldas Schubert. [Leiam também o capítulo 21, “Lição Áurea”, do livro Lírios de Esperança, do médium Wandeley S. de Oliveira, pelo Espírito Ermance Dufaux]
Por diversas vezes, ouvimos o testemunho de pessoas que relata-vam encontros com Chico Xavier, que lhes falava em estado de desdobramento ou de bicorporeidade. Até mesmo em Londres haviam detectado a presença dele. Publicamos aqui o testemunho do prezado irmão de ideal, Gerson Monteiro, presidente da Fundação Cristã Espírita Paulo de Tarso, que descreve um encontro entre ele e o médium e que nos permite avaliar melhor os fenômenos anímicos, mais particularmente, neste caso, o de bicorporeidade.
“Pude constatar a prova da superioridade moral de Chico Xavier ao participar de uma reunião de efeitos físicos, no Grupo Espírita Dias da Cruz, em Caratinga/MG, no ano de 1975, para tratamento das coronárias. Nessas reuniões, os Espíritos se materializavam por intermédio do ectoplasma fornecido pelo médium Antônio Salles, onde centenas de pessoas foram operadas, tratadas e curadas gratuitamente. Numa delas, fui abraçado por Chico Xavier materializado, constatando que, ao seu lado, se encontrava seu guia espiritual Emmanuel, materializado também.
Ao fim de sua visita, ouvimos a voz do Espírito Bezerra de Menezes dizendo: “Chico, está na hora de nós irmos embora”. Chico me confirmou esse fato pessoalmente, quando almoçava com ele numa de suas visitas à Fundação Marieta Gaio, nobre instituição espírita do Rio de Janeiro.
É importante esclarecer que o corpo de Chico Xavier repousava em Uberaba, no momento de sua aparição tangível em Caratinga, a 700 quilômetros de distância daquela cidade. Essa faculdade, isto é, a bicorporeidade, era a mesma de Santo Antônio de Pádua. Conta-se que o santo pregava na 1tália quando adormeceu. Na mesma ocasião, surgiu em Portugal para defender seu pai, injustamente acusado de assassinato. Este fato motivou a sua canonização. Santo Afonso de Liguori, fundador da Congregação Redentorista, também foi canonizado antes do tempo previsto, por ter sido visto durante a sua vida terrena em dois lugares diversos ao mesmo tempo: em sua cela de sacerdote e ajudando o papa, em processo de desencarnação no Vaticano, o que foi considerado um milagre para a Igreja.
Os fenômenos da bicorporeidade de Santo Antônio de Pádua, de Santo Afonso de Liguori e de Chico Xavier se deram pelo fato de, por suas virtudes, desmaterializarem-se completamente das coisas do mundo, elevando suas almas para Deus, segundo se deduz dos esclarecimentos de Allan Kardec, no ..
Ao relatar o encontro com Chico Xavier, Gerson concluiu: “A sua força moral residiu na humildade e no imenso amor devotado aos seus irmãos em humanidade. Nunca viveu da religião, ou dela se beneficiou pessoalmente. Doou-se totalmente ao seu ideal como Espírita, a todos os seus irmãos em humanidade, e principalmente aos “vencidos”, aos sofredores de toda sorte, aos desesperados, encorajando-os para a vida com sua palavra amiga e consoladora. Ao nosso querido Chico, agora domiciliado nos altos Planos da vida espiritual, os nossos votos de muitas realizações espirituais, sob as bênçãos de Jesus”.
Miriam Portela entrevistou o jornalista Osmar de Oliveira para o jornal Folha Espírita. Ele foi testemunha de um dos mais lindos casos de desdobramento ou de experiência fora do corpo de Chico Xavier. Eis a íntegra da matéria:
“O Boeing da Transbrasil estava lotado. A greve dos aeroviários naquele dia 2 de maio de 1985 tinha tornado quase impossível viajar de avião pelo Brasil. O voo Recife/São Paulo, logo depois do almoço, pela Transbrasil, havia surgido como a única alternativa. Naquele dia — 2 de maio de 1985 — o jornalista e médico, Osmar Pereira Soares de Oliveira, devia voltar, de qualquer jeito, para São Paulo, mesmo sem transmitir a partida de futebol em Recife. Um motivo muito forte o obrigava a partir. Seu irmão, Edson Pereira Soares de Oliveira, de 39 anos, casado, pai de três filhos, comerciante, tinha morrido. Foi brutalmente assassinado, por volta de 23 horas, quando chegava do seu escritório, no bairro de Pompeia, na capital paulista. Seu irmão tinha sido morto a tiros e ele, Osmar, como filho mais velho, deveria contar para seus pais o que tinha ocorrido. Ainda chocado com o impacto da notícia, Osmar tentara o primeiro voo existente para São Paulo, o voo da Transbrasil, a única companhia que não aderira à greve dos aeroviários.
Osmar de Oliveira lembra com detalhes daquele dia: Eu estava a serviço em Recife, onde deveria transmitir uma partida de futebol. O dia 1° de maio, Dia do Trabalho, foi feriado. Dia 2, pela manhã, minha mulher Elizabeth telefona avisando-me que meu irmão estava passando mal. Logo depois, eu vim a saber da verdade. Ele tinha sido assassinado na noite anterior e eu deveria voltar imediatamente para o velório. Com algum esforço, consegui lugar no voo Recife/Salvador/São Paulo da Transbrasil. Sentei-me no último banco do avião. Num momento como aquele eu não gostaria de ser reconhecido, nem de conversar com ninguém. Sentei-me na cadeira que dá para o corredor e abaixei a cabeça, cobrindo a testa com a mão. Durante todo o trajeto eu tentava entender o que tinha ocorrido. Pensava no que diria a meus pais. Que explicações razoáveis eu poderia lhes dar? Eu estava angustiado, mas não conseguia chorar. No trecho entre Salvador e São Paulo (o avião continuava lotado) alguém fica de pé ao lado da minha poltrona e se dirige ao passageiro sentado ao meu lado, que ocupava a poltrona do meio:
— Deixa eu sentar aí!
Eu estranhei. O avião estava cheio, porque aquele homem estava querendo sentar-se logo ao meu lado? A princípio pensei que fosse alguém que tivesse me reconhecido. Continuei de cabeça baixa, com o rosto coberto. Continuava sem a mínima vontade de conversar, com quem quer que fosse. Afastei a minha perna para que o passageiro ao meu lado saísse e novamente tive que me mexer para que o outro se acomodasse. Olhei-o rapidamente, estranhando a sua atitude.
Senti que haviam tocado no meu braço e olhei para o novo companheiro de viagem. Neste momento ele me disse: — Agora você me reconheceu. Sim, eu concordei, era ele mesmo, Chico Xavier. Usava um terno verde-escuro e estava sem gravata. No rosto abatido, usava um tradicional óculos escuros. Então, ele me perguntou: — Como era ele? Não sei porquê, deduzia que ele se referia ao meu irmão e passei a descrevê-lo fisicamente. Contei-lhe como era o meu irmão morto. Chico Xavier abaixou a mesinha do avião, pegou um pedaço de papel, talvez fosse um guardanapo, e começou a rabiscar. Ele colocou a mão sobre os olhos e rabiscava rapidamente, formas confusas. Depois de alguns segundos, segurou com força o meu braço e sussurrou:
— Ele teve que ir mesmo. Deus o levou. Os próximos meses de sua vida seriam horríveis. Deus o poupou desse sofrimento futuro. Não se preocupe, seu irmão está bem.
E continuou:
— Depois de passados dois, não, alguns meses, me procure que eu vou lhe dizer como ele está. Você sabe onde eu moro? Eu tenho muita coisa para falar sobre ele.
Ele se levantou muito lentamente, sem se despedir. Deixei-o passar e ele se dirigiu para a frente do avião. A última imagem que eu guardo dele caminhando pelo corredor em direção à frente do avião. Não o vi mais. Voltei a baixar a cabeça e cobrir o rosto com a mão.
Quando o avião aterrissou, Osmar de Oliveira tentou rever o passa-geiro que, durante uns três ou quatro minutos, esteve sentado ao seu lado, e que ele reconheceu ser Chico Xavier. Osmar conta que foi o primeiro a descer do avião, pela porta dos fundos. E começou a olhar todos os passageiros que desciam do avião, dando mais atenção àqueles que desembarcavam pela porta dianteira. Afinal, Chico Xavier tinha ido para a frente do avião. Encheu-se o primeiro ônibus e o segundo também. Osmar permanecia na pista, aguardando. Quando desceram todos os que estavam a bordo, Osmar ainda raciocinou. Ele deve ter algum esquema especial. Provavelmente irá desembarcar com a ajuda de um comissário e seguirá de Kombi da companhia. Para sua surpresa, isso também não aconteceu. Chico Xavier não desembarcou do avião.
O jornalista Osmar de Oliveira confessa que se sentiu confortado após a conversa com Chico Xavier. A consciência de que encontraria sua família arrasada com o assassinato do irmão e da sua imensa responsabilidade, já não o assustava. Ele se sentia forte e com coragem para enfrentar a realidade, apesar da dor que sentia, Osmar desistiu de procurar por Chico. Sua família o aguardava ansiosa, no velório do irmão.”
Oswaldo Godoy Bueno conta, admirado:
“Tive a oportunidade de estar com Chico num trabalho de materialização, no Grupo Irmão Kamura, em São Paulo, quando se materializou o Espírito André Luiz. Chico, com a sua humildade, falou:
— Vejam, é André Luiz que está presente!
André Luiz caminhou entre todos e, quando chegou diante de Chico, ajoelhou-se. Que criatura maravilhosa e sublime era o nosso querido Chico, a ponto de André Luiz ajoelhar-se diante dele.”
Todos os três fatos que acabo de citar comprovam a superioridade moral de Chico Xavier. E explicam os testemunhos de muitos que o viram materializado, ou simplesmente em desdobramento, em lugares distintos do País e até mesmo no exterior.
Excertos do excelente livro de Marlene Nobre, , capítulos
Cf. Revista . São Paulo: Federação Espírita do Estado de São Paulo (Feesp), dez. 1987.
BACCELLI, C. A. . Uberaba: Didier - Casa Editora Espírito Pierre - Paul Didier 1998. Capítulo 64, p. 62-64.
O confrade Gerson divulga seu depoimento através do seguinte contato, que coloca à disposição:
BUENO, O. G. : São Paulo: Grupo de Ideal Espírita André Luiz e Instituto Divulgação Editora André Luiz (Ideal). 2007. Materialização de André Luiz, p. 115.