Achávamo-nos em Pedro Leopoldo, no Centro Espírita Luiz Gonzaga, aguardando a reunião pública de estudos da nossa consoladora Doutrina. Falávamos de paz, da necessidade da paz no atual momento em nossos caminhos na Terra. Considerávamos a vigilância que nos cabe observar nas atitudes e ocorrências do dia a dia.
Convidados aos trabalhos, O Evangelho Segundo o Espiritismo () nos deu a exame o item 9 do seu capítulo IX, intitulado “A Cólera”, e vários confrades fizeram valiosas apreciações do assunto. Ao término da reunião, foi Emmanuel o mensageiro desta página psicografada.
Temos diversas formas de auxiliar:
suprimir a penúria;
estender a beneficência;
criar a generosidade;
consolar o sofrimento.
Existe, porém, uma delas ao alcance de todos e que pode ser largamente exercida em qualquer lugar: o donativo da calma nos momentos atribulados da vida.
Recorda os bens espirituais que consegues distribuir e não marginalizes semelhante recurso.
Diante de reclamações e críticas, usa a tolerância que estabeleça a harmonia possível entre acusados e acusadores;
recebendo injúrias e ofensas, silencia e esquece os desequilíbrios de que porventura te fizeste vítima, sustando calamidades da delinquência;
perante a agressividade exagerada de alguém, guarda a serenidade que balsamize corações e pacifique ambientes;
encontrando veículos de discórdia, emprega o entendimento que afaste choques e conflitos capazes de suscitar azedume e perturbação.
Em qualquer lance difícil da existência, dispões da possibilidade de atuar beneficamente com os recursos da bondade e da compreensão que entretecem a garantia da paz.
Lembra a faísca lançada impensadamente quando se transforma em fogo descontrolado e devorador. Qualquer criatura, quando se mostre agindo sem noção de responsabilidade, pode gerar incêndios lamentáveis, destruindo os mais altos valores da vida.
Por isso mesmo, onde estivermos, sejamos nós os bombeiros de Deus.