Se a tua aflição não apoia aos que te observam;
se o pranto da queda te não auxilia a perdoar e a compreender;
se a experiência não te ensina;
se a chaga não te lega benefícios;
se a tua preocupação não serve ao bem dos demais;
se a tua responsabilidade não é sentida, vivida e sofrida;
se a tua esperança não produz alegria para os outros;
se a prova não é para tua alma a instrutora ideal;
se a amargura te não faz mais doce;
e se o sofrimento não te dá mais compreensão;
em verdade, regressarás, apressadamente, logo depois da morte, às lutas educativas da Terra, porque a dor — a divina escultora da vida — terá sido em ti mesmo a candeia apagada em cinza espessa e vã.
(Anuário Espírita 2002)