Ele vinha ao meu lado em noite escura Quando minh’alma orava à angústia presa, Através do Evangelho da beleza, Libertar-me das trevas da amargura Sublime de humildade e de realeza Revelava-me a luz formosa e pura, Que colhemos na carne que depura, Torturada de dor e de tristeza… Agora, meus Jesus, que a prova é finda, Deixa, Senhor, que eu te agradeça ainda O sofrimento, a chaga e a solidão! Recebe no esplendor do eterno dia O pranto que derramo de alegria Nas preces pobres de meu coração. |
Esse soneto e o próximo foram extraídos da 3ª Parte do livro Flores de Outono, editado pela LAKE, sendo os únicos da relação de poemas mediúnicos daquela obra que não constavam dessa compilação. K.J.