Não desprezes, no mundo, filha amada, Nosso caminho de aflitivas dores… Em nossa cruz de braços redentores Brilha a excelsa esperança da alvorada!… Cultiva sempre a Fé por onde fores E, ainda mesmo sozinha e fatigada, Serve à Glória do Bem na Grande Estrada, Onde o Amor guarda ocultos resplendores!… Hoje, louvo as angústias e as feridas Com que lavei meus erros de outras vidas, Aos teus sorrisos de consolação. E repito-te, em pranto de saudade — Deus te abençoe, meu anjo de bondade, Filha Querida do meu Coração!… |
— Soneto oferecido pelo poeta à irmã Julinha Kohleisen, de São Paulo.