Rei nascido na extrema singeleza, — Anjo sublime, compassivo e santo Que, por amor, despiste régio manto E vestiste a estamenha da pobreza, O leproso feliz regressa em pranto E agradece-te o lodo da tristeza Da noite em que chorou de alma indefesa, Torturado por lágrimas de espanto!… Para mostrar-te, ó Mestre, assim divino, — Dadivoso e Celeste Peregrino — Nos sorrisos de luz da Manjedoura, Deixa que eu volte à tenebrosa estrada, Ostentando na fronte macerada A coroa da lepra redentora. |
Essa é a 68ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.