Se a treva do mal procura Mergulhar-te na amargura, Não te aflijas, meu irmão!… Olvida o fel que te invade E acende a luz da bondade No templo do coração. Muitas vezes a ironia, Sob a cólera sombria, É grito de angústia e dor. Alma revolta na vida É como a terra ferida, Necessitada de amor. Ampara sempre… O Caminho Nem sempre será de arminho Que te convide a cantar. Terás, igualmente, um dia, A luta, o pranto e a agonia Por viver e atravessar. Alguém clama ou desespera? Silêncio! Trabalha e espera Na alegria calma e sã… Sobre a noite brilha a aurora E, além das sombras de agora, O dia volta amanhã. |