O desejo de qualquer natureza gera a energia potencial.
E depois do impulso, aparecem os primeiros raios do sentimento.
O sentimento agita os poderes da vontade.
Em seguida, a vontade surge no cérebro em forma de pensamento.
Temos, desde logo, a força irradiante, à procura da concretização segundo a sua espécie.
Então, ei-la a exprimir-se em todas as direções.
É palavra que edifica ou destrói.
É ação boa ou má.
É resolução santificante ou menos digna.
É atitude que auxilia ou prejudica.
É determinação que ampara ou menospreza.
É ato, enfim, que significa compromisso no bem ou no mal.
Tenhamos, assim, cautela com os nossos próprios desejos.
Querer é começar a fazer.
Anelando e imaginando, libertamos de nós mesmos a energia indispensável à materialização de nossas criações interiores.
Damos do que possuímos.
Recebemos, de acordo com a nossa preferência.
Permutamos recursos e impressões, de acordo com os nossos princípios e ideais.
O desejo é semente da alma. Por isso mesmo, asseverou a profecia no caminho dos séculos: — “Guarda carinhosamente o teu coração porque dele procedem as fontes da vida”. (Pv