O mundo atormentado é nau em desatino Sob a fúria do mar que se agita e encapela… Tudo treme ao pavor da indômita procela E o homem — pobre viajor — é o triste peregrino. Mas além surge a mão do Condutor Divino, Doce, renovadora, imaculada e bela, Busca o Celeste Amor que longe se acastela, E acende para a Terra a luz de outro destino. A voz dum só pastor, uma só fé que brade Concórdia e entendimento a toda a Humanidade, Na vitória do bem, purificado e santo. Ruge agora a tormenta: entretanto, a alvorada Presidirá com Cristo a vida transformada Ao Clarão imortal da glória do Esperanto. |