Quando cheguei, sem luz, ao fim do dia E penetrei, gemendo, a noite escura, Encontrei, quase ao pé da sepultura, Triste bruxa de máscara sombria. — “Que fazes, desditosa e negra harpia?” Indaguei a tremer, de alma insegura. E respondeu a estranha criatura: — “Teço angústia e pavor na cova fria…” — “E quem és?” — insisti. Mas, nesse instante, A megera agarrou-me, cambaleante, E bradou: — “Ai dos míseros que venço! Sou a vaidade humana desvairada… E, desferindo horrenda gargalhada, Rolou comigo ao precipício imenso. |