Não reproves a dor que te reclama Ao trabalho do amor que aperfeiçoa, Não te esqueças da flor humilde e boa Que desabrocha no montão de lama. Chora, padece e crê… Espera e ama… E ainda mesmo na sombra que atraiçoa, Faze do bem a fúlgida coroa Do serviço a que o mundo te conclama. Não recues na jornada para a frente. Fira-te embora a lágrima pungente, Segue, montanha acima, calmo e forte! Para quem busca o Céu, a luz não tarda, Mas aquele que volta à retaguarda Recebe a estagnação, a treva e a morte. |