Cai a sombra da morte no caminho Mas, ao invés da triste noite escura, Surgem na madrugada de ventura Novo céu, nova estrada, novo ninho. Não mais o doloroso torvelinho Nem a aflição da carne que tortura: — Voa a alma livre à luz risonha e pura, Embriagada de celeste vinho. Para quem guarda o bem, para quem lida, Procurando Jesus em toda a vida, A morte é doce prêmio à longa espera. A sepultura em treva, angústia e pranto, Descortina o reinado sacrossanto Da Eterna Paz, na Eterna Primavera. |