Qualquer seja a fé que adotes Nos templos da Humanidade, Rende culto fervoroso À santa fraternidade A pregação sem exemplos É um lindo jardim na treva… Todo verbo sem ação É folha que o vento leva. Sem que repartas com os outros Os dons que o Senhor te deu, Viverás sempre algemado Às sombras do próprio “eu’. De que nos serve a oração De puros e nobres traços? Que respira a inércia escura De quem nunca move os braços? Religião é caminho De sublime comunhão Que o Céu abre, cada dia, À marcha do coração. A Santa Fraternidade É o sol de crentes e incréus. Quem se faz o irmão de todos É sempre uma luz do céus. |