Irmão da Luz, no cárcere das penas, Qual réu na sombra de sinistras plagas, Foge à escura revolta em que te esmagas E louva o fel das aflições terrenas! Muito além da prisão em que pervagas Na treva hostil em que te desordenas, Alvoradas ditosas e serenas Guardam remédio para as nossas chagas. Busca o Senhor, nas ânsias da alma aflita… Ao doce olhar do Mestre que te fita, Encontrarás consolo à solidão!… E, chorando de júbilo sublime, Recolherás na angústia que te oprime A luz celeste para a redenção. |