Não te mergulhes na ilusória taça Em que o vinho da carne se avoluma. A alegria da Terra é cinza e bruma, Mentirosa visão que brilha e passa. No mar do tempo, o nome, a posse e a raça São pequeninas pérolas de espuma Que se desfazem, tênues, uma a uma, Como fios de seda sob a traça. Além da triste e escura gleba humana, Somente o amor persiste e se engalana Do excelso brilho com que se aprimora… Ama servindo ao mundo, cada dia, E encontrarás a glória da alegria Na Luz Eterna da Divina Aurora. |