Não te entregues, meu irmão, Ao frio da indiferença, Que o desânimo é doença, Regelando o coração. Se há males e dores mil Que volvem ao corpo, em bando, Há micróbios atacando A nossa vida sutil. Repara o sol a brilhar Sem tristeza e sem fadiga, Desde o céu à terra amiga, Nas nuvens, no chão, no mar O ninho irradia amor, A fonte clara desliza, Serve a chuva, serve a brisa, Serve o grão e serve a flor. Levanta-te e segue além!… Vence a aflição, vence a prova, Somente quem se renova Nas leis do Infinito Bem. Desalento é negação. Acorda, avança, porfia! Serviço de cada dia É senda de perfeição. |