O êxito no trabalho, Com que o homem se apresenta, Depende da vigilância Que se deve à ferramenta. A enxada laboriosa, Que coopera e não se cansa, Pede zelo no serviço, Para agir com segurança. A agulha por ministrar Benefícios e atenções, Não dispensa tratamentos, Desvelos e condições. Nos trabalhos do tecido, Em tudo que atinja o assunto, O tear pede harmonia Nas peças do seu conjunto. A própria cozinha humilde, No que diz respeito a ela, Reclama copo asseado E limpeza na panela. No círculo das tarefas Da mais simples à maior, Descuidada a ferramenta, Tudo vai pelo pior. Sem isto, qualquer serviço Inclina-se à negação E tende com rapidez Às sombras da confusão. Instrumento corrompido Marca início de insucesso. Sem lutas de vigilância, Não há bênçãos de progresso. O problema do utensílio, É tão belo quão profundo… Lembra sempre que teu corpo Atende essa lei no mundo. Viveres de corpo ao léu, Estranho aos cuidados teus, É injúria feita ao trabalho, Menosprezo aos dons de Deus. |