“Porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era forasteiro e me hospedastes; estava nu e me vestistes; preso e fostes ver-me.” (Mt
Nos idos de 1960, quando ensaiávamos alguns passos (que, diga-se de passagem, ainda continuam a desejar) rumo à solidariedade humana, de certa feita, dentro de uma casa de crédito, hoje extinta, ao repassarmos uma lista em favor de determinada pessoa necessitada, depois de sermos devidamente autorizados, fomos obstados por um amigo — nas cidades pequenas todo mundo conhece todo mundo que nos critica aberta e energicamente, argumentando que nós, os espíritas, temos a mania de querer ganhar o céu através de esmolas. Surpresos, passamos a analisar o imenso equívoco do amigo.
Primeiro: O grande apóstolo Paulo nos fala de uma caridade tão sublime que ainda estamos longe de vivenciá-la (1co
Deste modo, um pão, uma moeda, um cobertor, não são nossos. Por isto, não poderão ser contabilizados na Chancela Divina, em nosso favor como benevolência, no máximo como beneficência.
E esta extraordinária mensagem emanuelina, roteiro seguro para a assistência fraterna, vem demonstrar o que aqui registramos e chamar a nossa atenção para a verdadeira e legítima doação: A do coração, junto à dádiva que reconforta.
“Meus bens amados, são chegados os tempos em que, explicados, os erros se tornarão verdades. Ensinar-vos-emos o sentido exato das parábolas e vos mostraremos a forte correlação que existe entre o que foi e o que é. Digo-vos, em verdade: a manifestação espírita avulta no horizonte, e aqui está o seu enviado, que vai resplandecer como o Sol no cume dos Montes. (João Evangelista. Paris - 1863. — Ed. FEB)
Nas mensagens anteriores, deparamo-nos com a sensível preocupação do mentor espiritual do médium, que com estas duas mensagens — Culto da Assistência e Culto do Estudo — para nós duas verdadeiras “Leis Orgânicas, porque tratam-se de ensinamentos em itens entrelaçados, referindo-se a dois assuntos basilares.
A primeira propõe normas a respeito da Assistência Fraterna. A segunda versa sobre o Estudo.
Emmanuel demonstra, uma vez mais, a sublime sintonia com o Espírito de Verdade: No Capítulo VI de o “Evangelho Segundo o Espiritismo” — —, em mensagem intitulada Advento do espírito de Verdade, tem como término a recomendação: “Espíritas, amai-vos, eis o primeiro ensinamento; Instruí-vos, eis o segundo.
Assim, CULTO DA ASSISTÊNCIA e CULTO DO ESTUDO obedecem a esta ordem.