Faze da caridade a redentora chama Cuja auréola solar, renovadora e pura, Seja paz e consolo à sombra e à desventura Do espinheiral da dor em que o fel se derrama. Surja embora a aflição, ajuda, espera e ama! Não te firam na Terra a maldade e a secura… Segue plantando o bem, na noite imensa e escura Em que a ilusão tateia, imersa em treva e lama. Vergastado, sorri! Humilhado, abençoa!… E nas lutas cruéis com que o mal te aguilhoa Sustenta na renúncia a força de vence-las. E, um dia, a caridade em que, humilde, te abrasas, Tecer-te-á, cantando, a luz de níveas asas Para a glória imortal, no fulgor das estrelas. |
Mensagem psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião pública da noite de 25 de julho de 1956 no “Centro Espírita Luz e Caridade”, na cidade de Monte Carmelo — Minas Gerais.
Essa lição foi publicada em 30-01-1972 pela LAKE e é a 35ª do livro “” e só posteriormente em 2002, com 40 anos de atraso, veio a lume no presente livro, editado pela UEM.