Pudéssemos e escreveríamos um tratado sobre a lei da fidelidade que consegue a segurança da natureza, entretanto, não dispomos de recursos para enfatizar essa lei que mantém a estabilidade entre as criaturas.
Vejam, porém, as demonstrações da vida natural em toda parte.
Um abacateiro não dá rosas e um roseiral não apresenta figos.
Que estamos ligados uns aos outros é impossível negar.
A afinidade entre as almas humanas é uma lei incoercível que só a disciplina e a renúncia conseguem contrastar.
Vejamos este tópico dos ensinos do Divino Mestre para abordarmos a questão.
Em pleno recinto do arvoredo, ao lado da água pura de um ribeiro, quando o Senhor usava a sua palavra magistral, um homem e uma mulher foram considerados em relacionamento afetivo, com grande estupefação do público presente. Com o alarme manifesto, foi chamada a atenção do Divino Amigo da Humanidade.
Reza o texto (Jo
O Senhor que se posicionara à beira das águas, acariciou-lhe a cabeça e disse-lhe consternadamente:
— Filha, ninguém te condenou? Eu também não te condeno… Vai e não peques mais…
Que se teria quebrado naquela mulher? a vida não…
Na essência teria dito: Não quebres mais a lei da fidelidade, vai…
Não disse à mulher: Não ames mais, porque não seria capaz de afastá-la do amor que a todos nos redime no desenvolvimento.
Cremos seja útil pensarmos nisso para não sairmos do caminho. O erro pode ser corrigido, mas o Amor não pode extinguir-se.
Caminhemos na certeza de que o Amor vence, apesar de nossas fraquezas que tanto nos atrasam a marcha; no entanto, nunca percamos a fé e trabalhemos sempre, porquanto só através dela atravessaremos as dificuldades e os tropeços, para que nos encontremos serenamente no amparo de Jesus.