Faze o dever que te cabe, Sem lamentos, sem demoras. Na Terra, ninguém consegue Parar o motor das horas. Fazendas, joias, haveres!… Não guardes posses à toa. A bigorna prova o ferro, Dinheiro prova a pessoa. Sobriedade em tudo e sempre, Mas nunca te esqueças disso: Quem vive só de recato Nunca termina serviço. Caridade verdadeira — Bondade constante e muda — É como o céu que se entrega, Sem saber a quem ajuda. A propaganda do bem Deve alcançar apogeus. O Sol brilhando no céu É propaganda de Deus. |
(Anuário Espírita 1965)