O homem desencarnou suplicando a assistência de que necessitava…
Possuía fortuna…
Contava com amigos numerosos…
Desfrutava a máxima consideração social…
Apoiava-se em excelente grupo doméstico…
Entesourara primorosa cultura…
Experimentara terapias diversas…
Residia em confortável mansão…
Efetuara muitas viagens de recreio e de cura…
Movimentava largos cabedais de influência…
Entretanto, o pobre companheiro provocou a própria morte, pedindo socorro…
E tão só no Mais Além ficou registrado que o irmão menos feliz se rendera a semelhante violência contra si mesmo pela falta de coragem de ser como a vida lhe pedia que fosse e de aceitar as circunstâncias da existência que a Eterna Sabedoria lhe confiara para que realizasse, no mundo, o melhor que poderia fazer…
Amigo, em suas boas obras, inclua o donativo quase sempre esquecido da coragem, porque milhares de companheiros nossos na Terra aguardam, ansiosamente, o apoio da esperança, a fim de que possam aprender a trabalhar, lutar e viver.
(Anuário Espírita 1999)