O homem, por mais se eleve, Seja culto como for, Nunca sabe quanto deve Ao benefício da dor. Diploma? Brilho? Talento? Observa-se em qualquer rua: Na escola do sofrimento, Pouca gente se gradua. Quem tudo faz quanto anseia Não é feliz como pensa; Coração que se refreia Evita provas imensas. Eis a sentença que li Numa legenda remota: — Por não viver para si A terra nunca se esgota. O homem que não trabalha Lembra peça de museu Sob o luxo de antiqualha, Sem saber que já morreu. |
(Anuário Espírita 1979)