Chico Xavier - Mandato de Amor

Capítulo XXIV

Ao companheiro do Espiritismo Cristão



Argonauta do bem que nos redime,

Vara o caminho pedregoso e escuro,

Fugindo às lajes do sinistro muro,

Em que o mal se acastela, em sombra e crime.


Serve, louvando a angústia que te oprime

E encontrarás no templo do futuro

O velocino de ouro do amor puro

Na vitória da paz, ampla e sublime.


Lidador da bondade e da beleza,

Ergue a pira da fé, ardente e acesa

Na verdade imortal que te ilumina!…


E estendendo a esperança que te invade

Conduzirás a Nova Humanidade

À glória eterna da ascensão divina.




(Poesia recebida por Francisco Cândido Xavier, na sessão de encerramento do II Congresso Espírita Mineiro, em 5 de outubro de 1952. Fonte: “O Espírita Mineiro”, número 8, outubro de 1952.)