Abri minhalma para os sofredores Na vastidão serena dos Espaços, Eu que na Terra tive sempre os braços Presos à cruz tantálica das dores. Epopeias de Sons e de Esplendores, E os prazeres mais pobres, mais escassos, E o mistério dos célicos abraços, Dos Perfumes, das Preces e das Cores; Tudo isso não vejo e vejo apenas O turbilhão das lágrimas terrenas — Taça imensa de gotas amargosas! Da piedade e do amor eu trago o círio, Para afastar as trevas do martírio Do silêncio das noites tenebrosas. |
Na sessão de 12 de julho de 1933.
Essa mensagem foi também publicada pela FEB e é o 13ª soneto do 26º capítulo do livro “”