Silenciosa madona da tristeza, A morte abriu-me as catedrais radiosas, Onde pairam as formas vaporosas Do país ignorado da Beleza. Num dilúvio de lírios e de rosas, Filhos da luz de uma outra Natureza, Que entornavam no espaço a sutileza Dos incensos das naves harmoniosas! Monja de olhar piedoso, calmo e austero, Que traz à Terra um tênue reverbero Da mansão das estrelas erradias… Irmã da paz e da serenidade, Que abriu meus olhos na 1mortalidade, A esperança de todos os meus dias! |
Sessão de 06-09-1933.
— Houve em setembro algumas outras reuniões dedicadas à doutrinação, onde foram recebidas páginas de prosa que não foram copiadas.
Essa mensagem foi também publicada pela FEB e é o 2ª soneto do 1º capítulo do livro “”